O personal branding ou marca pessoal é a forma como és percebido pelos outros. É a tua reputação, imagem e características pessoais. Ela pode ser cultivada através de como uma pessoa se comporta, comunica e se apresenta profissionalmente. Desenvolver uma marca pessoal positiva pode ser crucial para te destacares num mercado de trabalho competitivo.
Mas, por que é tão importante preocupares-te com o personal branding?
A primeira razão é que as pessoas compram de pessoas, não de empresas. Isso significa que, se te queres destacar num mercado saturado, é preciso mostrar uma personalidade e valores únicos. Além disso, a marca pessoal pode ajudar a criar relacionamentos fortes e duradouros, tanto profissionais quanto pessoais.
Outra razão pela qual devemos desenvolver a nossa marca pessoal é que auxilia na construção de confiança e credibilidade. As pessoas estão mais propensas a confiar e se relacionar com alguém que tem uma marca pessoal sólida e consistente. Isso pode ser especialmente importante se trabalhas com vendas ou precisas de convencer outras pessoas a seguir as tuas ideias.
Então, como podemos desenvolver a nossa marca pessoal?
A criação de uma marca pessoal pode parecer tarefa árdua, para além de impercetível ou pouco fundamentada no seu objetivo. No entanto, a necessidade da sua criação é óbvia quando se procura distinção no mercado de trabalho. Para além de muito útil, por exemplo, para a preparação de uma entrevista de emprego.
Um Currículo original, as redes sociais atualizadas e apropriadas para o cargo, e saberes estar e responder às questões que te colocam numa entrevista são pontos fundamentais! Mas… há que marcar a diferença. Como? Criando uma marca pessoal, basicamente, sendo-se quem se é – e isto é a base para uma marca bem-sucedida.
1. Ser genuíno
Não há duas pessoas iguais, por isso a genuinidade vai garantir-te originalidade. Para além disso, será sempre mais fácil gerires a tua marca se esta te for totalmente familiar. Comecemos pela criação do Currículo. Neste devemos focar-nos nas melhores características e capacidades que temos. Tenta evitar divagar por elementos que, apesar de poderem ser interessantes, não estão relacionados contigo e ainda por aqueles que não são úteis para o trabalho que vais desenvolver.
2. Contar histórias
Todos gostamos de ouvir uma boa história. Com as respetivas personagens, contexto e cenários. Não há melhor forma de conseguir a atenção da audiência, seja ela de um recrutador enquanto lê o currículo de um candidato, durante uma entrevista de emprego, ou até das pessoas para quem fazes uma apresentação.
3. Falhar
Se falhamos é porque estamos a tentar, portanto devemos aceitar cada falha como uma prova de que já demos o passo inicial. Para além disso, percebemos o que não resulta e podemos seguir outro caminho. Temos assim espaço para tomar uma decisão diferente na próxima vez.
4. Criar um impacto positivo
Transmitir uma mensagem segura, em tom calmo e alegre. Devemos preferir palavras com conotação positiva, evitando o “não”. Este exercício deve ser feito desde que estamos a criar o nosso currículo, até às cartas de apresentação e recomendação e, especialmente, no momento da entrevista.
5. Ser consistente
Se todos os outros passos forem cumpridos, chegaremos aqui sem dificuldade. Sendo genuíno, todas as histórias que contarmos serão verdade, cresceremos com as falhas, e a coerência do discurso resultará num impacto positivo. Daqui, resulta a consistência que fomenta a credibilidade.
Em resumo…
Apostar no personal branding pode ser um processo desafiador, mas com persistência e dedicação tornamo-nos reconhecíveis e valiosos no mercado de trabalho e na vida pessoal. Lembra-te de que a tua marca pessoal é uma jornada contínua, não um destino final, então continua a trabalhar nela e a aperfeiçoá-la ao longo do tempo.