Quem nunca ouviu falar em “candidatos fantasma”? O ghosting, termo inglês que traduz o término repentino de um relacionamento, sem qualquer explicação ou aviso, tornou-se uma expressão familiar para os empregadores. Na corrida pelo talento, onde muitas vezes as oportunidades surgem de todos os lados, com várias empresas a disputar a mesma pessoa, é frequente que profissionais “desapareçam” sem aviso durante processos de recrutamento e deixem as empresas sem resposta.
No entanto, o fenómeno do ghosting no mercado de trabalho não se limita aos candidatos. Do lado das organizações, existe outra prática igualmente problemática, os “empregos fantasma”, que se verificam quando as empresas anunciam vagas que na realidade não existem para posições que podem nunca vir a ser preenchidas por não haver uma intenção real de contratar.
Um estudo recente revelou que 40% das empresas publicaram pelo menos um emprego fantasma em 2024 e 30% admitiram ter atualmente vagas anunciadas que não são reais. Para além disso, a Fortune noticiou recentemente que 81% dos recrutadores reconhecem que as suas empresas recorrem a esta prática.
São várias as razões apontadas para isso. Por um lado, os empregadores admitem utilizar esta estratégia para se manterem abertos a talento externo. Por outro, o anúncio de vagas permite-lhes passar a ideia de que estão a aumentar a sua estrutura de pessoas ou simplesmente a enriquecer a sua base de dados com currículos para utilizar mais tarde, por exemplo.
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